PÁSCOA é Vida, vida que floresce e frutifica, é renovação, renascimento, é alegria, é luz, calor que aquece e nos enche de esperança.
VIDA, é possível unidos a Jesus que passou pelo mundo fazendo o bem.
VIDA é possível apesar da cruz.
Quem é este Jesus que nós dizemos ter ressuscitado?
VIDA, é possível unidos a Jesus que passou pelo mundo fazendo o bem.
VIDA é possível apesar da cruz.
Quem é este Jesus que nós dizemos ter ressuscitado?
O que podemos dizer deste homem?
Nasceu numa família, num povo, num país, cresceu, aprendeu, estudou, rezou, trabalhou, ajudou os seus pais, acolheu todos os que vinham ter com ele, curou doentes, perdoou, falou como ninguém,...e de quem falou? Do Pai do Céu, de Deus. Foi um Homem que na sua vida só fez o bem.E, que Lhe aconteceu? Morreu? Numa cruz, como o pior criminoso! Porquê?
Quem estava junto à cruz? Somente a Sua Mãe, Maria; João; e algumas mulheres...
O que aconteceu aos Seus amigos? Todos o abandonaram!
E nós? Imaginemo-nos em Jerusalém nesses dias... o que teríamos sentido? O que teríamos feito?
(Tristeza, medo, ficaríamos desnorteados, sem saber o que fazer, desiludidos, secalhar fugiriamos também...)Que tristeza!... Tudo parece ter terminado... tanta esperança posta neste homem, e, afinal... acabou morto... deram-lhe a morte... fracassado... que desilusão. Ele era a esperança do povo, seria o salvador... Mas que salvação esperavam? Tudo terminou. Mataram-no, está morto.
Mas, no Domingo, ainda cedo, muito cedo, algumas mulheres foram ao sepulcro. Vão tristes e com saudade e, é então que Jesus Se manifesta a Maria Madalena. Cheia de alegria, ela não consegue guardar esta alegria só para si, vai ter com os discípulos e diz-lhes: “Vi o Senhor”
Vão dois discípulos pelo caminho para a sua terra, Emaús. Vão tristes, desiludidos e derrotados.Um homem junta-se a eles e inicia um diálogo. Enquanto conversam os corações destes discípulos sentem-se inquietos e parece que o coração lhes arde de paz e contentamento.
Convidam-no para entrar em sua casa e sentam-se à mesa. A certa altura Ele pega no pão, parte e reparte por Eles (como Jesus tinha feito na Última Ceia). Reconhecem Jesus.
Com o coração transbordando de alegria, vão dar a notícia aos outros.
Embora contentes, os discípulos ainda não sabem o que pensar, o que fazer. Sentem-se perdidos, ainda têm medo e duvidam.
Alguns regressam às suas terras, à vida que tinham antes. Voltam ao mar para pescar.
Vamos ver o que aconteceu.
Jo 21, 1-14

O que andam estes discípulos a fazer?
Na pesca, aquilo que faziam antes de conhecer Jesus.
Andaram toda a noite na pesca. O que pescaram? Nada.
Aparece um homem na praia. O que lhes pergunta?
“Tendes algum peixe que se coma?”
O que lhes diz este homem?
Lançai as redes para o outro lado.
Quem é este homem? Jesus.
Os discípulos reconheceram-n’O logo? Não.
Quando é que o reconheceram?
Quando Jesus pegou no pão e no peixe e o repartiu por eles.
Jesus manifesta-Se Vivo aos seus amigos quando estão reunidos e sempre num momento de refeição.
É enquanto unidos, em comunidade de irmãos (é asssim que agora passam a chamar-se) que Jesus nos faz descobrir a Sua presença, que nos faz descobrir que está Vivo. Ele nunca esteve tão presente como agora. Está presente duma maneira nova.
Depois deste encontro com Jesus, os discípulos ficam a compreender uma coisa muito importante: Jesus Ressuscitou está connosco em toda a nossa vida.
Está sempre presente pois para Ele não há tempo, nem espaço. Ele está em qualquer lugar onde está aquele que acredita n’Ele e onde se reunem em Seu nome.
Ele está sempre connosco, presente em todos os momentos da nossa vida para fazer de nós homens ressuscitados, vivos com Ele, como filhos de Deus, como irmãos uns dos outros, vivendo o Amor que Ele nos comunica e nos ensina: quando trabalhamos, quando brincamos, quando estudamos, quando estamos tristes e quando estamos alegres... Jesus está sempre connosco.
Jesus está Vivo através de nós que acreditamos na Sua presença de Ressuscitado e procuramos viver o Seu amor. Está na Igreja reunida.
Ser cristão é ter esta certeza de que Jesus está connosco; a salvar-nos, a ajudar-nos a ser homens e mulheres vivos, ressuscitados, procurando viver intensamente o Seu Amor. E, então também nós podemos dizer e anunciar: “Vimos o Senhor”.
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